Extinguindo o arquétipo deturpado da Sociologia, Cynthia Halim inicia o seu passeio desvendando “o que é” e “para que serve” essa nova ciência. Ela adota na sua explanação a figura de uma “bússola sociológica” como ferramenta para explicar fatos que aparentemente têm nas suas raízes distúrbios psicológicos, por exemplo, o citado caso do suicídio.
Nas suas explicações sobre o suicídio, vemos a atuação de Émile Durkheim, o primeiro professor de Sociologia e o primeiro, para muitos, sociólogo moderno. Durkheim demonstra que a Sociologia é o estudo dos fatores sociais que estão interagindo entre individuo e organizações sociais, revelando nossas capacidades e limitações. O assunto deixa bem claro que a sociologia procura entender os fenômenos sociais e aconselha as melhores formas de se lidar com os fatos em proveito da sociedade.
Desenvolvendo a sua explanação, Cynthia aborda a necessidade de uma maior sensibilidade do sociólogo a respeito do mundo que habita. Para isso, ela determina a existência três níveis de estruturas sociais: Microestruturas, a Macroestruturas e as Estruturas Globais. Sem o entendimento dessas estruturas, a autora afirma ser impossível perceber as problemáticas sociais, pois os problemas pessoais estão relacionados com essas estruturas diretamente. Essa vocação de perceber fatos ocorridos dentro da sociedade é denominada de “Imaginação Sociológica”.
Nesse ponto nascem as conjecturas sociais. Ideias desenvolvidas não apenas como uma simples ferramenta de diagnóstico, mas impregnada do intuído de prescrever e combater os males sociais. Isso fica bastante claro no desenvolvimento de três termos importantes: A teoria, a pesquisa e os valores.
Existem muitas tradições teóricas, porém três delas são de extrema importância: O “funcionalismo”, tratado sobre a concepção de Durkheim, Parsons e Merton. A “teoria do conflito”, originada da mente do filósofo alemão Karl Marx e posteriormente questionada por Max Weber que deixou o caminho fértil para a teoria do “interacionismo”. Os seus principais pensadores foram o filosofo americano Georg Herbert Mead e o sociólogo canadense Erving Goffman.
Porém, é de se destacar mais um segmento teórico de extrema importância. O feminismo. Que não apresentou algo novo, uma nova conjectura, mas que preencheu as lacunas deixadas em branco pelos outros teóricos. O nome que mereceu destaque pelo seu pioneirismo foi, sem dúvida nenhuma, o de Harriet Martineau.
Por fim, o livro traz um micro olhar da história da Sociologia no Brasil e enaltece nomes como Sérgio Buarque de Holanda, Raimundo Faoro, Caio Prado Júnior, Florestan Fernandes, José Arthur Giannotti, Fernando Henrique Cardoso (expresidente do Brasil), a saudosa Ruth Cardoso, Fernando Novais e Paul Singer.
O importante em tudo que vimos é entender que a Sociologia é uma ciência viva. E está em constante evolução. É o estudo que lida com problemas humanos e oferece uma perspectiva única para se olhar para esses problemas. Por isso, a Sociologia pode ser comparada a uma bússola. Comparada a um instrumento de direção que tem a honrosa tarefa de ser guia de uma humanidade em evolução. É preciso, agora, essa mesma humanidade entender e saber usar adequadamente essa dádiva.
Nas suas explicações sobre o suicídio, vemos a atuação de Émile Durkheim, o primeiro professor de Sociologia e o primeiro, para muitos, sociólogo moderno. Durkheim demonstra que a Sociologia é o estudo dos fatores sociais que estão interagindo entre individuo e organizações sociais, revelando nossas capacidades e limitações. O assunto deixa bem claro que a sociologia procura entender os fenômenos sociais e aconselha as melhores formas de se lidar com os fatos em proveito da sociedade.
Desenvolvendo a sua explanação, Cynthia aborda a necessidade de uma maior sensibilidade do sociólogo a respeito do mundo que habita. Para isso, ela determina a existência três níveis de estruturas sociais: Microestruturas, a Macroestruturas e as Estruturas Globais. Sem o entendimento dessas estruturas, a autora afirma ser impossível perceber as problemáticas sociais, pois os problemas pessoais estão relacionados com essas estruturas diretamente. Essa vocação de perceber fatos ocorridos dentro da sociedade é denominada de “Imaginação Sociológica”.
Nesse ponto nascem as conjecturas sociais. Ideias desenvolvidas não apenas como uma simples ferramenta de diagnóstico, mas impregnada do intuído de prescrever e combater os males sociais. Isso fica bastante claro no desenvolvimento de três termos importantes: A teoria, a pesquisa e os valores.
Existem muitas tradições teóricas, porém três delas são de extrema importância: O “funcionalismo”, tratado sobre a concepção de Durkheim, Parsons e Merton. A “teoria do conflito”, originada da mente do filósofo alemão Karl Marx e posteriormente questionada por Max Weber que deixou o caminho fértil para a teoria do “interacionismo”. Os seus principais pensadores foram o filosofo americano Georg Herbert Mead e o sociólogo canadense Erving Goffman.
Porém, é de se destacar mais um segmento teórico de extrema importância. O feminismo. Que não apresentou algo novo, uma nova conjectura, mas que preencheu as lacunas deixadas em branco pelos outros teóricos. O nome que mereceu destaque pelo seu pioneirismo foi, sem dúvida nenhuma, o de Harriet Martineau.
Por fim, o livro traz um micro olhar da história da Sociologia no Brasil e enaltece nomes como Sérgio Buarque de Holanda, Raimundo Faoro, Caio Prado Júnior, Florestan Fernandes, José Arthur Giannotti, Fernando Henrique Cardoso (expresidente do Brasil), a saudosa Ruth Cardoso, Fernando Novais e Paul Singer.
O importante em tudo que vimos é entender que a Sociologia é uma ciência viva. E está em constante evolução. É o estudo que lida com problemas humanos e oferece uma perspectiva única para se olhar para esses problemas. Por isso, a Sociologia pode ser comparada a uma bússola. Comparada a um instrumento de direção que tem a honrosa tarefa de ser guia de uma humanidade em evolução. É preciso, agora, essa mesma humanidade entender e saber usar adequadamente essa dádiva.
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